O advogado Guilherme Navarro Lins de Souza, 38 anos, acusado de ser o mentor do assassinato do herdeiro das lojas Disapel, Paulo Gustavo de Freitas Turkiewicz, foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado.

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O julgamento no Tribunal do Júri começou às 10h de ontem e durou mais de 11 horas. Por volta de 21h30, quando o juiz Moacir Dala Costa leu a sentença, os familiares da vítima comemoraram o resultado e fizeram uma oração na frente do tribunal.

Duas pessoas, contratadas para matar o jovem, já foram condenadas, e outra foi absolvida. Restava apenas o advogado. Ele foi condenado a 18 anos de prisão pelo crime e mais dois anos por ter matado por dinheiro e por não ter dado possibilidade de defesa para a vítima.

No entanto, como respondia em liberdade, tem o direito de recorrer a sentença sem ser ser preso. Ana Cristina Turkiewicz, irmã da vítima, disse que a justiça demorou, mas foi feita.

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Apesar de Guilherme poder recorrer em liberdade, ela acredita que, mais cedo ou mais tarde, ele vai cumprir a pena na cadeia. “A justiça tem essas brechas, mas eu acredito que ele vai pagar pelo crime que cometeu”, disse a irmã emocionada.

A mãe de Gustavo, abraçada aos demais familiares e com a voz embargada, comemorou o resultado, e com uma foto do filho na mão disse: “Agora você vai descansar em paz meu menino”.

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Academia

Paulo Gustavo, 31 anos, foi executado em 1.º de abril de 2003, com quatro tiros, três na cabeça e um no peito, no estacionamento de uma academia de tênis em Santa Felicidade.

Segundo as investigações, participaram do crime quatro pessoas. Guilherme Navarro Lins de Souza, apontado como mentor e mandante, Sebastião Cândido Gouveia, Rogério Juliano Gonçalves e Altaídes Prestes Lemos. Rogério e Altaídes foram julgados culpados e cumprem pena. Sebastião foi absolvido.