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Penha se recusou a falar.

Everson Dias da Penha, 18 anos, abusou da sorte e terminou preso por policiais militares na tarde de ontem. Ele é acusado de ser um dos autores da morte do auxiliar de produção Adriano Santos Oliveira, 19, fato ocorrido na tarde de sábado, na Rua Atílio Pioto, Vila Reno, Uberaba. A vítima foi alvejada a poucos metros de sua casa, quando saiu para fazer compras em um supermercado. Morreu antes de ser socorrida. O detido – que foi reconhecido por testemunhas – não quis prestar declarações sobre a sua participação no crime.

De acordo com informações de familiares, Adriano saiu de casa para fazer compras porque era aniversário de sua irmã. No caminho, ele foi abordado por um rapaz – identificado como Everson – que teria lhe feito ameaças. Depois da rápida troca de palavras, o indivíduo puxou uma arma e atirou contra o auxiliar de produção. Nesse instante, um outro jovem apareceu e também disparou. Adriano caiu morto na rua. Em seguida, os atiradores fugiram, um deles em uma bicicleta, conforme levantamento de policiais militares do Regimento da Polícia Montada (RPMont).

Familiares relataram que a vítima era trabalhadora e que não tinha envolvimento com gangues ou tráfico de drogas. Entretanto, dias atrás, Adriano teria discutido com um outro homem (conhecido por Gil), por causa de uma motocicleta. Devido a discussão, a vítima teria sido "prometida" de morte.

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Prisão

A idéia da impunidade motivou Everson a continuar perambulando pela vila como se nada tivesse acontecido. "Ele chegou a passar próximo ao enterro de Adriano o que revoltou familiares e amigos", afirmou o tio da vítima. Diante de tamanha "cara-de-pau", a Polícia Militar foi avisada da situação, que enviou viaturas para patrulhamento na área. "Testemunhas do crime reconheceram o rapaz como um dos autores e acionaram a PM. Localizamos o indivíduo e realizamos a abordagem", relatou o soldado Taborda.

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Everson foi preso e encaminhado à Delegacia de Homicídios para ser ouvido pelo delegado Jaime. Testemunhas que compareceram na DH não tinham dúvida no reconhecimento. "Como ele não volta mais, a família espera Justiça", comentou um familiar de Adriano.