Sete meses após ter sido preso, acusado de ter matado por estrangulamento a psicóloga Telma Fontoura, crime ocorrido em 11 de julho de 2010, no balneário de Barrancos, em Pontal do Paraná, a Justiça decidiu que o acusado Paulo Estevão de Lima será levado a júri popular.

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O juiz Leonardo Bechara Stancioli, da Comarca de Matinhos, pronunciou o acusado e negou o pedido para que aguardasse o julgamento em liberdade. Paulo foi preso dois dias após o encontro do corpo da vítima, semienterrado na vegetação rasteira existente a beira mar.

Mascas de tênis iguais aos usado pelo acusado foram encontradas próximo a corpo da psicóloga e ele foi visto, no dia do assassinato, sentado próximo ao local do crime. Paulo nega ter praticado o crime.

Telma tinha casa no balneário Shangri-lá, onde frequentava desde a infância. Nos fins de semana costumava ir à praia e fazer longas caminhadas. Naquele dia, um domingo, tinha jogo da Copa do Mundo e, como ela não gostava de futebol, saiu sozinha para caminhar, levando apenas uma chave da casa presa a um cordão no pescoço. Não voltou mais.

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Familiares começaram as buscas em seguida e no dia seguinte encontraram o corpo. Segundo a polícia, ela foi estrangulada com o cordão da chave. O motivo do crime até hoje é desconhecido, mas há suspeita de que o acusado tentou violentá-la sexualmente.