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A psicóloga Andreia Mirian Canan de Mattos, presa no último dia 16 de junho durante a Operação Tentáculos, teve a prisão preventiva revogada ontem. Andreia foi a primeira das 34 pessoas presas durante a operação a ganhar o direito de responder aos processos em liberdade.

Ela é mulher do coronel da reserva Lúcio de Mattos Júnior, também preso durante a operação, acusado, entre outras coisas, de providenciar atestados médicos falsos para a liberação do ex-tenente da PM Alberto Silva Santos, recolhido na Colônia Penal Agrícola (CPA).

O tenente Alberto, que cumpria pena na CPA, é apontado como autor do disparo que culminou na morte do major Pedro Plocharski, comandante do 13.º Batalhão da PM. Este crime desencadeou as investigações que desmantelaram o envolvimento de policiais do 13.º BPM com o crime organizado.

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Andreia trabalhava como secretária no escritório de advocacia do marido, o coronel Lúcio. De acordo com Dálio Zippin, advogado de Andreia, ela fez uma ligação telefônica para a mulher do tenente Alberto, solicitando atestados médicos para justificar a ausência do tenente na CPA no dia do assassinato do major.

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