Maria Marciana de Souza Braz, 35 anos, acusada de agredir o filho até a morte no início do mês, foi solta na manhã de ontem. O delegado Maurílio Alves, da Delegacia de Homicídios, solicitou laudo complementar do Instituto Médico-Legal, para averiguar se os ferimentos em Jhonatan de Souza do Alto, 17, eram compatíveis com um pedaço de madeira apreendido na residência da família.

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“Defendemos que o laudo que a acusava era inconclusivo, e o laudo complementar não confirmou o primeiro”, explica o ex-advogado de Maria, Frederico Otto.

Segundo ele, Maria Marciana ficou sabendo, por um professor, que o filho tinha ido à aula bêbado. Com medo do “corretivo”, o rapaz pulou o portão, se desequilibrou e caiu de cabeça.

“O inquérito verificou que a mãe do amigo que bebia com Jhonatan sabia que os dois estavam consumindo bebidas alcoólicas. Ela deve responder por isso, assim como o professor que disse para Maria que ela deveria agredir o filho”, comenta Otto. O advogado responsável pela defesa da mulher, Eduardo Miléo, deve se pronunciar hoje.

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Troca

O corpo de Jhonatan foi trocado no Instituto Médico-Legal. Na semana passada, o cadáver enterrado em São Paulo no lugar do corpo do adolescente foi trazido novamente a Curitiba, e Jhonatan foi finalmente sepultado.

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