Completado um mês da macabra execução do jovem esquartejado e jogado no Rio Guaíra, Parolin, o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Luiz Alberto Cartaxo Moura, afirma que o caso está praticamente solucionado. Informações pendentes estão fazendo a polícia ter cautela ao colocar as mãos no provável autor da barbárie.
A forma como o jovem foi morto restringe os suspeitos. De acordo com o delegado só há duas pessoas capazes de matar daquela maneira: médico ou açougueiro. “Os cortes com precisão só podem ser feitos por quem entende de corpo humano. E como não existe médico morando na favela, dá para deduzir quem é o assassino”, afirmou
Segundo o delegado, o que esta dificultando o desfecho do caso é a ausência de identificação da vítima, visto que as partes do corpo continuam no Instituto Médico-Legal. O autor do crime já foi identificado, mas para que seja preso o delegado diz que é necessário saber quem é vítima. “Precisamos descobrir o nome do rapaz para descobrir quem ele era e a partir disso estabelecer sua relação com o assassino”, afirmou.
Identificação
A Delegacia de Homicídios enviou impressões digitais da vítima à polícia de São Paulo, na esperança de descobrir sua identidade, já que não foram encontrados registros no Instituto de Identificação do Paraná. Até agora a resposta não foi enviada. Porém, há suspeitas que a informação de que o rapaz seria do estado vizinho possa ter sido plantada pelo próprio assassino.
A vítima foi morta a facadas, cortada em nove partes e teve o pênis extirpado. As partes do corpo foram colocadas numa bolsa de náilon verde, jogada no córrego que passa pela Rua Augusto de Mari, Parolin. Aparentando ter 25 anos, o rapaz tinhas as pernas e braços repletos de tatuagens.