A “bruxa estava solta” ontem nas imediações do Sítio Cercado, em Curitiba. Por volta de 12h15, um trem de 64 vagões da ALL parcialmente carregado atropelou e matou Orlando Luís Gomulski, 33 anos, mais conhecido como Roni, no quilômetro 117 da ferrovia Curitiba-Uvaranas, na Vila Osternak. Menos de duas horas depois e menos de um quilômetro de distância do local do primeiro acidente, um motociclista chocou-se com um ônibus da linha Bairro Novo B, na Rua Tijucas do Sul.
A família de Roni não apareceu para reconhecer o corpo. As informações foram obtidas através de documentos que estavam no bolso da vítima. Segundo a Polícia Militar (PM), um deles apontava Roni como possível torneiro mecânico. Ainda conforme informações da PM, o maquinista Paulo Sérgio da Rosa avistou Roni nos trilhos e de imediato buzinou, mas o homem saiu e posteriormente voltou, impedindo qualquer ação por parte do maquinista que pudesse evitar o acidente.
Pessoas que estavam próximas ao corpo afirmaram que a vítima estava sentada nos trilhos quando foi atropelada. A perita Joice, da Polícia Científica, descartou a hipótese, alegando que, se ele estivesse sentado, seu corpo seria despedaçado por completo. “Não foi possível precisar a posição, mas ele estava provavelmente agachado, pois teve lesões nas costas e na altura dos ombros”, determinou.
Motocicleta
Jorge Robs bateu com sua motocicleta no ônibus Bairro Novo B, na Rua Tijucas do Sul, por volta de 13h45. Segundo o cobrador do veículo, que não quis se identificar, o ônibus estava parado no ponto. Robs teve fratura exposta na perna direita e sua filha Franciele Robs, 11 anos, que também estava na moto, sofreu escoriações leves. Os dois foram atendidos pelo Siate.
