Foto: Paulo César/Jornal Paraná Centro

Funcionários da Educação
iam para seminário.

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Quatro funcionários da Secretaria de Estado de Educação (Seed) morreram, ontem, depois que o ônibus em que viajavam colidiu contra um caminhão bitrem, com placa de Campo Mourão, no quilômetro 170 da PR-466, entre os municípios de Pitanga e Manoel Ribas, no centro do estado. O motorista do ônibus também morreu. Outras 27 pessoas ficaram feridas, sete em estado grave. Após o acidente, o condutor do caminhão fugiu do local. 

Trinta e dois funcionários da Seed estavam no ônibus. Os passageiros eram dos núcleos de Educação de Londrina e Apucarana e se dirigiam para um seminário de capacitação em Faxinal do Céu, município de Pinhão. Dois funcionários morreram no local do acidente e outros dois, mais o motorista do ônibus, Ronaldo Correia, morreram ao dar entrada no Hospital São Vicente, em Pitanga.

A Seed divulgou uma nota afirmando estar profundamente consternada e lamenta o acidente. Além do atendimento prestado às vítimas e familiares pela chefia e funcionários do Núcleo Regional da Educação de Pitanga, a secretaria enviou ao município a diretora do Departamento de Educação Profissional, Sandra Garcia, e o assessor especial Mário Lunardi.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), provavelmente o caminhão, que estava carregado com milho a granel, invadiu a pista no sentido contrário numa curva fechada da rodovia. A carreta teria então atingido a frente e a lateral do ônibus. A PRE informou, por meio de uma nota, que até o início da tarde de ontem realizava ?todos os esforços ao socorro das vítimas e identificação e prisão do condutor do caminhão?. A Polícia Civil de Pitanga informou que será aberto inquérito por homicídio culposo.

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Todas as vítimas foram encaminhadas a um hospital em Pitanga, que fica a 12 quilômetros do local do acidente. Segundo o hospital, muitas das vítimas tiveram fraturas múltiplas pelo corpo, mas nenhuma delas necessitou ser transferida para locais que contam com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os corpos dos mortos foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Guarapuava. Até o início da noite, dez pessoas continuavam internadas. Outros 17 funcionários foram liberados e hospedados num hotel da cidade.