Foto: Átila Alberti/Tribuna |
Plantas de grande porte já estavam produzindo. |
Ao investigar o alto índice de tráfico de drogas que estava acontecendo no município de Colombo, policiais da delegacia do Alto Maracanã encontraram uma plantação de maconha e prenderam Emerson da Silva Ferreira, 19 anos, e Ezequiel da Paz, 35. Além dos nove pés de erva, a polícia também apreendeu folhas secas, prontas para serem trituradas e vendidas, além de um pote com sementes.
De acordo com o delegado Hamilton da Paz, a partir das investigações, os agentes souberam que parte da droga era plantada, coletada e vendida na própria região.
No final da tarde de ontem foram até o local indicado, na Rua Vitorino Fracaro. Lá eles encontraram os pés da planta, sementes, cerca de 300 gramas de maconha triturada e um ramalhete da erva seca. "Depois de semeada, a maconha demora entre três e nove meses para poder ser colhida", explicou Hamilton. Peritos do Instituto de Criminalística acompanharam as diligências e as plantas foram cortadas e levadas à delegacia.
Na casa os policiais detiveram Emerson e Ezequiel, que alegaram que a plantação é do irmão de Emerson, um jovem de 17 anos. Apesar das alegações o dois foram levados à delegacia local e autuados por tráfico de drogas.
Na guerra ao tráfico, mais uma baixa
Na noite de segunda-feira, policiais da Delegacia Antitóxicos prenderam Janete Souza Ferreira, 41 anos. Ela estava com seis pedras de crack na boca e foi autuada em flagrante pelo delegado Douglas Vieira.
O delegado Osmar Dechiche, chefe da Divisão de Narcóticos (Dinarc), avisou que a operação nos hotéis, nas ruas e nas praças do centro da cidade não parou, lembrando que já foram fechados três hotéis de alta rotatividade, após o início dos trabalhos. "Declaramos guerra ao tráfico", afirmou, solicitando a colaboração da população através de telefonemas para o 181 (Narcodenúncia) ou (41) 3342-6713.
As investigações apuraram que o "gerente" do tráfico repassa a droga para viciados e prostitutas revenderem nas ruas. "Normalmente eles ficam com cerca de cinco pedras e as escondem na boca, para no caso da polícia aparecer, engolir a droga", revelou um policial. Foi isto que aconteceu com Janete, segundo o delegado Douglas Vieira. "Em seu depoimento, ela alegou que é viciada e que a cada quatro pedras que vende, ganha uma, para sustentar o vício", contou Douglas.