Reprodução
Maria Cristina: sem memória.

Maria Cristina Ferreira, 38 anos, desaparecida desde o último dia 4, foi encontrada este sábado, em Antonina, graças à foto publicada na edição da Tribuna do Paraná daquele mesmo dia. Há suspeitas de que ela tenha sido vítima de um seqüestro por conta de um dinheiro que iria receber pela venda de sua casa.

continua após a publicidade

Maria Cristina parecia perdida no momento em que membros de uma entidade religiosa a acharam, encaminhando-a ao hospital. A escrivã da delegacia local, Leonilda Ferreira Rocha, disse que, como a mulher não tinha familiares presentes, a polícia teve de ir buscá-la. Maria Cristina foi então levada à delegacia, mas não conseguia dar respostas coerentes às perguntas da escrivã. "Ela parecia perturbada. Não sabia dizer de onde vinha, cada vez que eu perguntava dizia que era de uma cidade diferente", afirmou. Leonilda resolveu, então, entrar em contato com a delegacia de Araucária, onde vive a família da mulher.

Apesar das informações desencontradas, através da descrição apresentada no jornal foi possível confirmar, junto à polícia e aos parentes, que a pessoa encontrada em Antonina era mesmo Maria Cristina. No mesmo dia, a família foi buscá-la.

Sem memória

Ontem, Maria Cristina ainda não estava em condições de conversar com a imprensa. A prima dela, Ângela Padilha, explicou que ela perdeu a memória e aos poucos se lembrava dos familiares e do que aconteceu nos últimos dias. "Ela disse que foi levada por um carro, de alguém que ela conhecia, até a Serra do Cedro e jogada no mato. Ficou cinco dias andando até chegar em Antonina. Estava dopada e com muito medo", contou a prima, justificando o fato de Maria Cristina não conseguir responder às perguntas da polícia de Antonina.

continua após a publicidade

Hoje ela será levada ao Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exames. A polícia deve investigar quem pode estar por trás do crime.