Ação da PM ainda é misteriosa

A Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) já instaurou inquérito policial para apurar o suposto alerta de roubo do Gol, ano 99, quatro portas, placa ATK-3856, que era conduzido por Felipe da Guarda dos Santos, 19 anos, no momento em que ele foi morto por uma equipe da Rotam do 13.º Batalhão da Polícia Militar, no início da madrugada de domingo.

O delegado Naylor Robert de Lima, da DFRV, informou que aguarda a família para esclarecer a situação do alerta do roubo. Em entrevista à Tribuna no dia da morte, a mãe de Felipe contou que o veículo era de sua propriedade e foi comprado com o dinheiro da venda de um terreno.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública, outro inquérito será instaurado para investigar o homicídio. A responsabilidade das investigações será de um distrito da capital, que ainda não foi determinado. Paralelamente, também foi instaurado o Inquérito Policial Militar.

Ameaças

De acordo com testemunhas, os policiais abordaram Felipe quando ele trafegava com Gol na Rua Nicola Pelanda, no Umbará, atiraram mais de 30 vezes contra o rapaz e ameaçaram moradores do local. Já a versão da Polícia Miltiar é de que a abordagem foi feita, porque o veículo estava com alerta de roubo, porém o jovem tentou escapar e teria atirado contra os policiais, com um revólver calibre 38 lixado, que foi entregue na DFRV.

Moradores ainda denunciaram que a Polícia Militar passou a fazer ameaças contra a família e amigos. ?Eles (os policiais) avisaram que só vão esperar a imprensa esquecer o caso para voltar e matar mais gente?, denunciou um jovem, que não foi identificado.

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