As audiências de instrução do processo que analisa as denúncias de tortura contra quatro suspeitos de matar Tayná Adriane da Silva, 14 anos, em junho do ano passado, terminaram na terça-feira, no Fórum de Colombo. O advogado de defesa dos acusados, Cláudio Dalledone, disse que o Ministério Público não conseguiu confirmar aquilo que colheu como indícios no inquérito policial.

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De acordo com o advogado, ficou comprovado que os quatro acusados de matar a menina Tayná sofreram tortura, mas não na delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, e sim nas delegacias de Araucária e Campo Largo. A defesa aguarda agora a conclusão de perícias pendentes. Depois do resultado, todos os envolvidos serão interrogados.

Testemunhas

O promotor Leonir Batisti, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, explicou que todas as testemunhas de acusação e defesa que moram na região metropolitana de Curitiba já foram ouvidas e só falta receber as cartas com depoimentos de testemunhas que moram em outros locais.

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Tayná foi encontrada morta dentro de um poço, mas um dia antes os quatro suspeitos foram presos e confessaram o crime. Depois, voltaram atrás e alegaram ter confessado sob tortura.