Absolvição provoca tumulto no Tribunal do Júri

Depois de ter sido condenado a 14 anos e 6 meses de prisão por ter assassinado o próprio pai, Jefferson de Araújo, 36 anos, voltou, na segunda-feira, ao banco dos réus. Desta vez era acusado de ter matado o irmão, Marcos Roberto de Araújo, 27 anos. Foi absolvido por seis votos a um.

Durante o julgamento, que durou cerca de três horas e meia, o advogado de defesa, Mateus G. Rodrigues de Almeida, sustentou a negativa de autoria. Em contrapartida, o promotor Cássio Chastalo acusou Jefferson de ter assassinado o irmão por uma briga de terras. “Por falta de provas o júri o considerou inocente”, contou o advogado.

Após a absolvição, uma revolta generalizada tomou conta do tribunal. Os familiares do acusado não acreditam na inocência dele, pois em 1989 Jefferson foi condenado por ter assassinado o pai, Leonel de Araújo. Com o resultado deste julgamento, em julho ele cumpre o total da pena pela morte do pai, e deve ganhar a liberdade.

Crime

Marcos Roberto foi morto ao ser espancado dentro da própria casa, no dia 19 de setembro de 1997, na Rua Marginal, Vila São João Del Rei, Cajuru. Na noite do crime alguns vizinhos escutaram um barulho de briga e ao chegarem na casa de Marcos, encontraram-no agonizando. O rapaz foi levado para o Hospital Cajuru, já em estado de coma, onde morreu.

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