21 crianças desaparecidas no PR

Começou ontem a 3.ª Semana de Prevenção Contra o Desaparecimento de Crianças. Hoje 21 estão desaparecidas no Estado. O evento tem o objetivo de não deixar os casos caírem no esquecimento e serve de alerta para os pais. Esta semana estão programadas várias atividades de orientação e também o lançamento do novo site do Movimento Nacional em Defesa da Criança Desaparecida no Paraná (Cridespar) – www.criancasdesaparecidasparana.hpg.com.br, com fotos das crianças e legislação.

A presidente do Cridespar, deputada Arlete Caramês (PPS), fundou o movimento depois do desaparecimento do filho Guilherme Caramês Tiburtius, em 1991. ?A idéia é não deixar que os casos sejam esquecidos. A sociedade tem que ficar em alerta porque pode acontecer com qualquer um?, disse. Cerca de 90% dos casos de desaparecimento ocorrem perto de casa e dos familiares.

Devido às pressões das mães de crianças desaparecidas, o governo do Paraná criou em 1995 o Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (Sicride). O caso mais recente é o da menina Vivian Cacciatore Florêncio, de 3 anos, que sumiu no último dia 4 de março, em Curitiba.

A delegada Márcia Tavares, do Sicride, destaca que uma das ferramentas usadas na busca dos desaparecidos é a projeção de idade. Boa parte deles sumiu enquanto eram crianças, mas hoje são jovens. Pelo computador, técnicos desenham como deve ser o rosto de cada um atualmente. Outra técnica usada é o retrato falado.

A delegada titular da Delegacia de Vigilância e Captura, Katia Chemin, revela que existem 114 casos em aberto, sendo que 40% estão na faixa etária entre 12 e 18 anos de idade. A maioria dos jovens que saem de casa sofrem maus tratos ou estão envolvidos com drogas. O Núcleo de Proteção a Criança e ao Adolescente Vítima de Crime (Nucria) também participa da rede. Eles cuidam dos casos de abuso contra crianças.

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