Zonas de devastação

Estudo científico divulgado por publicação especializada de Londres – Environment and Urbanization – ratificou de modo categórico ameaça delineada há algum tempo. As regiões costeiras são mais vulneráveis à elevação do nível dos oceanos e a chuvas intensas, como resultado direto do gradativo processo de aquecimento global.

Segundo o relato, atualmente 634 milhões de pessoas vivem em áreas sensíveis ao fenômeno, ou seja, a menos de dez metros acima do nível do mar. A tendência é que esse contingente populacional cresça nas próximas décadas.

Algumas das maiores cidades do planeta estão situadas nessa faixa caracterizada pela ameaça de devastação e morte, tais como Tóquio e Nova York, embora os danos mais pesados devam ocorrer entre as populações empobrecidas do Sudeste da Ásia. Os mais afetados serão os moradores de Mumbai (Índia), Xangai (China), Jacarta (Indonésia) e Daca (Bangladesh).

Dos 180 países localizados nas áreas de risco, cerca de 70% têm zonas urbanas com população superior a cinco milhões de pessoas.

A grande inquietação das autoridades, por enquanto, é com a falta de estratégias para enfrentar os problemas, ou adaptar-se a eles. O dilema é mais agudo quando se ignora de onde virá o dinheiro para custear dispendiosas estruturas de proteção e o deslocamento de milhões de pessoas.

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