Zona do agrião

Outro mau augúrio passou a borbulhar sobre o atribulado acampamento do governador Roberto Requião, nesse início de maio. A Paraná Esporte, uma das autarquias da administração estadual, deixou de fazer, em 2005, a transferência obrigatória para os municípios dos recursos repassados pela União, conforme estipula a Lei Pelé.

Aliás, o Paraná está ao lado de mais onze estados que também agiram com negligência no quesito. A informação provém da Controladoria Geral da União (CGU), segundo informou, ontem, O Estado do Paraná, em referência à auditoria definida pelo Programa de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos.

O total fiscalizado, de recursos repassados pelo governo federal, foi de R$ 454,2 milhões, dos quais R$ 3.007.203,78 foram confiados à autarquia paranaense para a execução de programas estaduais e municipais de incentivo ao esporte, de acordo com o relato da repórter Andréa Bordinhão.

Do total recebido, a Paraná Esporte deveria transferir para os municípios beneficiados exatos 50%, segundo estabelece a Lei Pelé. Contudo, a auditagem dessa movimentação financeira, em 2005, citada pelo relatório da CGU, não detectou a realização da transferência.

O governo, sempre loquaz em arrazoar em causa própria e a retaliar os virtuais desafetos com a incontinência típica das estrebarias, se obriga a lançar luz sobre mais essa zona nevoenta.

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