O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) só vai avaliar denúncia do zagueiro Rodrigo Arroz, do Flamengo, que acusou o atacante Róbson, do Paysandu, de lhe pedir para fazer pênalti, se o clube da Gávea entrar com uma representação formal junto à Procuradoria do tribunal.

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O vice-presidente Jurídico do Flamengo, Adalberto Ribeiro, disse hoje que vai primeiro conversar com o jogador, a fim de saber se ele confirma a denúncia, antes de tomar qualquer providência. "Somente soube do caso por meio da imprensa. Estive hoje o dia todo no clube e não fiquei sabendo de nada".

O zagueiro rubro-negro contou que, durante o jogo de domingo, em Belém, o atacante do Paysandu lhe fez a proposta de fazer um pênalti em troca de três gols. "A nossa zaga abre as pernas", teria ouvido em campo, segundo o atleta carioca. De acordo com ele, Róbson queria marcar para não perder a artilharia do Campeonato Brasileiro, que lhe renderia R$ 50 mil de premiação, a ser dividida por toda equipe.

"Disse a ele que sou profissional e jamais faria isso", declarou a um jornal carioca. Em resposta, a diretoria do Paysandu divulgou, em seu site, nota oficial criticando o zagueiro do Flamengo, a quem chamou de "palhaço de circo mambembe, moleque, mentiroso e calhorda".

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"Permitir que esse fato relatado por esse infame jogador Rodrigo passe sem defesa seria concordar com a insanidade de uma mente covarde e doentia, que além da sua ignorância trazida do berço, traz a marca da sordidez do seu caráter e da lama onde enterra seu nariz, sua estupidez, seu coração leviano, mentiroso e calhorda", atesta um trecho do documento.

A diretoria do Paysandu ainda ameaçou processá-lo por calúnia, falso testemunho, por abalo moral, "entre tantos outros prejuízos sofridos pelo nosso grande artilheiro".

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