O lateral Serginho, do Milan, pediu dispensa da seleção, em fax enviado à Confederação Brasileira de Futebol. Ele não quer atuar contra a Coréia do Sul, dia 20, e em mais nenhum jogo do Brasil. No documento, deixou claro que considera encerrado seu ciclo na seleção. Seu pedido foi atendido. Agora, o técnico Zagallo vai ter outro problema para completar a lista dos convocados para enfrentar os sul-coreanos. O atacante Luizão, do Hertha Berlim, está machucado e vai ficar pelo menos duas semanas em tratamento.

  Na terça-feira, Zagallo vai anunciar os nomes restantes da delegação que viajará para a Coréia do Sul. Ele, a princípio, convocaria apenas mais três atletas. Com os desfalques de Serginho e Luizão, pode ser que chame cinco nomes. Existe a possibilidade, no entanto, de que, em vez de levar 22 jogadores para o amistoso, Zagallo opte por fechar a lista em 20.

  Serginho segue o exemplo de outros jogadores que, convocados, não quiseram servir mais à seleção. O último exemplo foi o do goleiro Taffarel. Ele tomou a mesma atitude de Serginho, ao ser relacionado em maio de 1999 para dois amistosos com a Holanda.

  No mesmo ano, Aldair disse que não queria mais atuar na seleção, após jogo com a Espanha, em Vigo. Mesmo assim, foi chamado por Vanderlei Luxemburgo para enfrentar o Uruguai, em junho de 2000, pelas eliminatórias do Mundial. O jogo terminou empatado e Aldair falhou no único gol dos uruguaios. Nunca mais voltou à equipe.

  Mais recentemente, após a conquista do pentacameponato, no Japão, o meia-atacante Rivaldo insinuou que sua missão na seleção estava cumprida. Convocado para o jogo com a Coréia, pediu desligamento, alegando problemas de saúde na família.

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