Waldomiro Diniz, ao depor nesta terça-feira, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Assembléia Legislativa do Rio, que apura possíveis irregularidades na Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), negou ter sido indicado pelo ministro José Dirceu para ser presidente da Loterj. Ele disse ter sido convidado pessoalmente pelo então governador do estado, Antonhy Garotinho.
Waldomiro também negou ter pedido propina a Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Contou ter apenas cobrado uma divida que Cachoeira tinha com seu ex-assessor Armando Dilli.”Cometi um pecado ao tentar ajudar um amigo.
O ex- assessor chorou ao dizer que está sendo chantageado por Carlos Cachoeira , que teria usado a fita de gravação da conversa para prejudicá-lo. O motivo seria o fato de Waldomiro não ter interferido em seu favor no processo de bingos que tramita na casa civil. “O Cachoeira queria que eu , já no Governo Federal, facilitasse os negócios para ele. A conversa foi uma armadilha criminosa, armada por alguém que queria se beneficiar dos negócios.”
Ele aceitou a proposta do presidente da CPI, Alessandro Calazans, de fazer uma acareação com Cachoeira. Calazans disse que a acareação será necessária porque os depoimentos foram totalmente contraditórios.
No depoimento, Waldomiro revelou que recebia, como presidente da Loterj, cerca de R$ 4 mil líquidos, além de mais R$ 8 mil da Fundação Parque de Alta Tecnologia da Petrópolis como”ajuda de custo”. Confessou que o dinheiro não era declarado no seu imposto de renda.
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