Waldomiro relatou que em janeiro de 2003 recebeu um telefonema do jornalista Mino Pedrosa, que prestava assessoria a Carlos Cachoeira. Segundo o ex-assessor, o jornalista queria explicações sobre a propina que o ex-presidente da Loterj teria pedido ao bicheiro. Foi quando, segundo declarou à comissão, teria sido informado sobre a gravação da conversa que manteve com Cachoeira. Ele disse aos deputados que pediu satisfações a Cachoeira sobre a gravação e que este teria dado uma desculpa para justificar uma conversa entre os dois.
Waldomiro Diniz disse que pediu ao Procurador-geral da República, Carlos Fonteles, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e ao corregedor da República , Waldir Pires, para que fosse investigado. Lembrou que a comissão criada no Palácio do Planalto comprovou que ele não teve qualquer participação na questão dos bingos.
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