Voz autorizada

Uma voz autorizada – a do senador Jefferson Peres – levantou-se em meio à tempestade ética e moral que ora pende como espada de Dâmocles sobre o Congresso Nacional. Em primeiro lugar, a prerrogativa é inerente ao senador pelo PDT do Amazonas, por ser ele o mais idoso dentre os componentes da Câmara Alta.

Nessa condição, o senador presidiu as reuniões destinadas à escolha do presidente e relator da CPMI dos Correios, decisão somente colhida de votação secreta ante o persistente desacordo entre governo e oposição. O senador Delcídio Amaral (PT-MS) e o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) foram eleitos presidente e relator, triunfando a força do governo ainda que por exígua margem.

Ao empossar os dirigentes e membros da CPMI, o senador Jefferson Peres, de si mesmo figura de frágil compleição física, mas sempre um gigante quando a Casa convoca suas melhores figuras, afirmou que o Congresso poderá escolher entre o enxovalhamento e a dignificação.

Sua excelência interpretou com fidelidade os sentimentos do povo brasileiro num enredo que lembra o das tragicomédias, no qual um punhado de atores bisonhos evolui em cena aberta escarnecendo e cuspindo na platéia.

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