No Paraná, o clima foi de tranqüilidade nos 5.757 locais de votação do referendo que vai decidir sobre a proibição da venda de armas, segundo Clotário Portugal, presidente da Comissão Apuradora do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em todo o estado, 154 urnas tiveram que ser substituídas por apresentarem problemas técnicos.
Em Curitiba, foram 12 urnas substituídas em 23 seções a votação foi manual. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná não registrou nesse referendo nenhum caso de boca de urna e nenhum eleitor foi encaminhado para o Centro de Triagem da Polícia Militar que funcionou no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Infrator, no bairro Tarumã.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE),desembargador Roque Miguel Fank avaliou como tranqüilo o processo de votação do referendo no estado, "com ocorrências absolutamente normais em termos de tecnologia".Ele explicou que foram 162 substituídas com problemas de funcionamento , número insignificante para o total de 20.011 urnas eletrônicas utilizadas na votação no estado. Em 15 seções, sendo três na capital e 12 no interior ,houve a necessidade da substituição da aurna eletrônica pelo voto manual em cédulas impressas e utilização de urnas de lona.
O coordenador do TRE gaúcho, Josemar Riesgo, afirmou que "embora a maioria das urnas sejam substituídas depois de cada eleição,ainda há muitas urnas antigas, ultrapassadas, no Rio Grande do Sul ,que deverão ser substituídas para o próximo pleito em 2006". Segundo informações da Polícia Militar, o pleito foi tranqüilo no estado, sem ocorrências graves .A Brigada Militar acionou sete mil homens no Rio Grande do Sul para garantir a segurança do referendo.