Sem acordo entre governo e oposição, a sessão plenária da Câmara hoje foi encerrada sem a votação da medida provisória que reajusta em 5% as aposentadorias acima de um salário mínimo pagas pela Previdência Social. Assim, o período de esforço concentrado do mês de julho – de segunda-feira até hoje – terminou sem novidades.
A oposição pediu a votação, em primeiro lugar, da emenda que eleva o índice de reajuste dos aposentados para 16,67%. Temendo uma derrota do governo, os governistas evitaram a votação mais uma vez, impedindo que houvesse quórum no plenário.
A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2007 também foi adiada para agosto. O deputado Ricardo Barros (PP-PR) que quer votar primeiro um projeto para modificar a tramitação das matérias orçamentárias no Congresso, pediu verificação de quórum – tarefa fácil, pois raramente há o número regimental para abrir as sessões do Congresso. É que o Congresso (sessões conjuntas da Câmara e do Senado) costuma deliberar por votação simbólica, isto é, sem o registro do voto dos parlamentares.
O Congresso está em período de recesso branco para que deputados e senadores possam dedicar-se às campanhas eleitorais. O próximo esforço concentrado na Casa está marcado para os dias 1º, 2 e 3 de agosto. Antes das eleições de outubro, haverá um terceiro período de esforço concentrado do Congresso, nos dias 4, 5 e 6 de setembro.