Quanto às falências requeridas, houve decréscimo de 32 9% em relação ao mesmo mês do ano passado, pela média diária. Foram requeridas 1.276 (58 por dia), contra 1.989 (86,5 por dia) em julho de 2003.
O levantamento da Serasa também mostra que o volume de concordatas requeridas, em julho de 2004, diminuiu 34,6%, na comparação anual. Foram 38 (1,7 por dia), contra 61 (2,6 por dia) em julho do ano passado. As concordatas deferidas recuaram 14,3%: totalizaram 39 eventos em julho deste ano (média diária de 1,8), ante 48 (2,1 por dia) no mesmo período de 2003.
De acordo com os técnicos da Serasa, a queda nos índices de falência já evidencia o “melhor desempenho das empresas em geral e administrar recursos diante de um cenário econômico mais favorável”, quando comparado a 2003.
“O setor industrial tem sido beneficiado pelo excelente desempenho das exportações brasileiras e, recentemente, pelos sinais de aquecimento da demanda doméstica (comércio), decorrentes da melhora da massa salarial, aumento da jornada de trabalho e das horas extras, que contribuem para o início da recuperação da renda dos trabalhadores”, diz a Serasa, que também destaca o aumento da concessão de crédito, no setor comercial, para os bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos, equipamentos eletroeletrônicos e veículos.
No acumulado dos sete primeiros meses de 2004, o volume total de falências decretadas registrou queda de 20,6% em relação ao mesmo período de 2003. Foram decretadas 2.628 falências, contra 3.309 entre janeiro e julho de 2003. O total de falências requeridas diminuiu 25,7%, de 11.385 para 8.463 eventos.
A pesquisa da Serasa mostra ainda que o volume de concordatas requeridas (332) apresentou decréscimo de 11,7%, na comparação com o acumulado de 2003, quando houve 376 eventos. No caso das deferidas, foram 267 concordatas nos primeiros sete meses de 2004, ante 277 em igual período de 2003, o que representou uma queda de 3,6%.
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