Brasília – O volume de crédito em relação à produção das riquezas no país, medida pelo Produto Interno Bruto, alcança hoje até 50% do PIB. O percentual, apresentado nesta quarta-feira (20) no Senado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, reúne as operações de crédito à pessoa física e à pessoa jurídica, o crédito liberado no mercado de capitais (que envolve debêntures e ações de empresas), e ainda o crédito mercantil, aquele em que empresas contratam serviços de outras empresas.

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?Só o volume de crédito ao consumidor teve aumento de 100% nos últimos quatro anos?, afirmou o ministro.

Segundo estudo apresentado por Mantega aos senadores, o volume das operações de crédito simples atingiu o percentual de 33,1% do PIB em setembro passado. O ministro disse que a reestruturação do crédito é um dos itens que compõem a dinâmica do crescimento e que fazem parte de mudanças estruturais implementadas no primeiro mandato do presidente Lula.

Também fazem parte dessas mudanças estruturais classificadas de positivas pelo ministro da Fazenda, o crescimento do mercado de consumo, do emprego, da renda dos trabalhadores e também da massa salarial. ?A massa salarial cresceu 6,4% em outubro em relação a setembro. Isso resultou numa elevação do mercado de consumo. As vendas no varejo, por exemplo, aumentaram 5,48% entre setembro de 2005 e setembro de 2006?, disse ele.

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