Volta do discípulo

O presidente Lula não teve pejo ao explicitar a crença na presunção de inocência do ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, afastado sob a acusação de ter recebido um suborno de R$ 100 mil da construtora Gautama, dirigida pelo empresário Zuleido Veras, que responde a processos por fraudes em licitações públicas, desvio de recursos e formação de quadrilha, entre outros enfeites.

Todos estão lembrados do desabafo do presidente em evento com a presença do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, e do superintendente da Polícia Federal, Paulo Lacerda, quanto ao ignominioso ato de manchar a honra de terceiros, sem a existência de provas cabais.

Depois veio o laudo pericial apontando a série de incongruências da reportagem apresentada pelo Fantástico e derrubando a versão da PF de que a diretora da Gautama teria levado ao referido ministério um envelope contendo o suborno para o ex-ministro. Não era um envelope e sim uma folha de papel.

Contudo, Lula não levou água ao moinho dos defensores do retorno de Rondeau à posição anterior na Esplanada. Como existe um processo, o presidente prefere aguardar o desfecho do mesmo, mesmo porque seguro morreu de velho e de boas intenções os cemitérios estão cheios.

Na defesa de Rondeau está o PMDB de resultados capitaneado por José Sarney, que exige a volta do discípulo…

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