A vitória por 6/2 e 6/4 sobre Flávio Saretta na despedida do Torneio dos Campeões da Copa Petrobras, na sexta-feira, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, renovou as esperanças de Gustavo Kuerten de retomar o circuito profissional. O bom resultado foi bastante comemorado, apesar de vir em um jogo apenas para cumprir tabela – Guga já havia perdido as duas primeiras partidas, contra o marroquino Younes El Aynaoui e o argentino Diego Hartfield. Afinal, ele não sabia o que era vencer desde o US Open, em agosto de 2005.
?Ainda estou muito longe do ideal?, reconheceu Guga. ?Mas sinto que a cada dia estou jogando melhor, ou seja, mais próximo do nível em que venho treinando. Afinal, se saísse do Rio com a impressão que senti depois do meu primeiro jogo, estaria muito frustrado. Agora, fico um pouco mais contente.
O próprio tricampeão de Roland Garros reclama de sua falta de movimentação e admite que seus golpes precisam de ?um pouco mais de pimenta?, ou seja, não são agressivos o suficiente para vencer no tênis de hoje, o que em parte pode ser explicado pela falta de ritmo de jogo.
Depois de passar metade de 2005 em tratamento e recuperação do problema no quadril, Guga voltou a jogar em fevereiro de 2006, no Brasil Open, e depois só na etapa da Copa Petrobrás de Assunção, em novembro – nas duas competições, perdeu na estréia.
O calendário de Guga para 2007 ainda não está definido, mas ele deve começar a jogar logo em janeiro, em busca de mais ritmo e de confiança nos golpes.
