Violência no Paquistão deixa 160 mortos em 1 semana

Choques entre milicianos tribais e guerrilheiros centro-asiáticos no noroeste do Paquistão já deixaram um saldo aproximado de 160 mortos ao longo da última semana, informou nesta sexta-feira (23) o governo local. Dos 160 mortos, cerca de 130 são combatentes usbeques e chechenos, assegurou Ali Mohammed Jan Aurakzai, governador da província paquistanesa de Fronteira Noroeste.

Ainda de acordo com ele, entre 25 e 30 combatentes tribais morreram nos choques iniciados na segunda-feira e que persistiam hoje em Waziristão do Sul, uma região tribal paquistanesa próxima da fronteira com o Afeganistão.

O governo paquistanês celebra o conflito como um "êxito" em sua iniciativa de empregar milicianos tribais – ao invés de forças regulares – na luta contra milicianos estrangeiros. Entretanto, observadores locais qualificam os confrontos como uma disputa de força entre dois grupos militantes rivais em uma região sem lei perto do Afeganistão, onde a simpatia pela milícia fundamentalista islâmica Taleban e pela rede extremista Al-Qaeda é alta.

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