A expectativa de vida das mulheres ficou maior do que a dos homens, de 1980 a 2004. Segundo dados da Tábua de Vida 2004, divulgada nesta quinta-feira (01), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres vivem mais um ano e cinco meses do que os homens.

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As causas externas, principalmente a violência, são apontadas pelo estudo do IBGE para a redução da expectativa de vida do homem em relação à mulher e levam os estados do Rio de Janeiro e do Ceará a apresentarem um dos mais expressivos diferenciais de mortalidade por sexo do país, tanto em relação aos dados de 1980 quanto aos de 2004.

De acordo com o IBGE, em 1980 os homens no Brasil viviam em média 6 anos e um mês a menos do que as mulheres, para uma perspectiva geral de 62 anos e meio. Em 2004, o instituto contatou que os homens passaram a viver 7,6 anos a menos do que as mulheres, embora a expectativa de vida da população, de uma maneira geral, tenha aumentado para 71,7 anos.

Em 1980, a taxa de diferencial de expectativa de vida dos homens atingia 7,8 anos a menos do que as mulheres e em 2004 essa expectativa passou a 9 anos. O Ceará, onde os homens viviam 8,8 anos a menos do que as mulheres, apresentava o segundo maior diferencial por sexo; seguido por São Paulo, com 8,6 anos a menos.

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"Esses resultados guardam estreita relação com a sobremortalidade masculina, particularmente aquelas aferidas nas idades adultas jovens, majoritariamente decorrente das mortes por causas externas", informa o estudo.