A explosão de um carro-bomba em um posto de patrulha do Exército iraquiano na cidade de Mossul, no norte do país, matou sete pessoas e feriu 40 nesta segunda-feira (15), informou a polícia. Outras 16 pessoas foram mortas em explosões e tiroteios através do Iraque hoje. A nova onda de violência ocorre num momento em que forças americanas e iraquianas preparam uma nova ofensiva militar para pacificar Bagdá através do combate a milicianos e a outros assassinos sectários que ameaçam dividir o país.

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O ataque mais mortífero de hoje ocorreu no bairro al-Arabi, em Mossul, cerca de 360 quilômetros a noroeste de Bagdá. Dois soldados iraquianos estavam entre os sete mortos, e alguns ônibus e lojas ficaram danificados pela explosão, causada por um suicida, segundo Abdul Karim al-Jubouri, chefe de polícia da província de Ninevah. Ainda em Mossul, dois vendedores de gasolina do mercado negro foram mortos a tiros, de acordo com outro policial. Os assassinos jogaram no local do crime um folheto alertando que matariam qualquer pessoa que vendesse combustível no mercado informal.

Um policial que estava em seu dia de folga também foi morto a tiros ao sul de Mossul. Além das 16 pessoas assassinadas hoje, a polícia informou a descoberta de 30 corpos através da capital iraquiana, a maioria deles com sinais de tortura.

Pelo menos três bombas foram detonadas hoje em Bagdá, incluindo uma na qual um atacante suicida dirigiu seu carro contra um posto do Exército iraquiano, matando quatro soldados. De acordo com a polícia, outros três militares ficaram feridos no mesmo ataque. A explosão de uma bomba que havia sido instalada ao lado de uma estrada matou três policias e feriu outros dois. O ataque ocorreu pela manhã perto de um posto de gasolina no bairro bagdali de Rustomiyah.

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