Até esta quarta (23) já tiveram a prisão relaxada 26 pessoas detidas pela Operação Navalha, da Polícia Federal, que investiga fraudes em licitações e desvio de dinheiro de obras públicas.
Desse total, sete conseguiram habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e 18 receberam alvará de soltura depois de ouvidos pela relatora do inquérito, ministra Eliane Calmon do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo o STJ, Adão Pirajara Amador Farias, ex-chefe de gabinete de Pedro Passos na secretaria Agricultura do Distrito Federal, que havia sido preso em flagrante depois de denúncia anônioma de estar queimando documentos em casa, foi solto pela Polícia Federal.
Hoje, dez acusados estão sendo ouvidos pela ministra, desde as 9h30. Desses dois, apesar de terem hapeas corpus depõem hoje: Jorge Targa Juni, presidente da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), e José Edson Vasconcelos Fontenele.
O deputado distrital Pedro Passos decidiu não depor. De acordo com o STJ, o deputado não é obrigado a depor por ter conseguido habeas corpus. Segundo o STJ, desde terça todos os depoimentos estão sendo acompanhados pela Polícia Federal.
De acordo com informação do STJ foram receberam habeas corpus, os seguintes presos: Roberto Figeuriedo Guinmarães, José Reinaldo Tavares, Márcio fidelson Menezes Gomes, Pedro Passos Junior, Luiz Carlos Caetano, Jorge Targa Juni, José Edson Vasconcelos Fontenele.
Conseguiram alvará de soltura: Flávio Conceição de Oliveira Neto, José Ivan Carvalho Paixão, Ney Barros Bello, Geraldo Magela Fernandes da Rocha, João Alves Neto, Jair Pessine, Nilson Aparecido Leitão, Ernani Soares Gomes Filho, Flávio José Pin, Zaqueu de Oliveira Filho, Adeilson Teixeira Bezerra, Denisson de Luna Tenório, Enéas de Alencastro Neto, José Vieira Crispim, Ivo Almeida Costa, Sérgio Luiz Pompeu, Edílio Pereira Neto e José Ribamar Ribeiro Hortegal.