Na lista de banidos e suspensos estão remédios indicados para epilepsia, hipertensão, asma, cardiologia, dermatologia e anticoagulantes.
Mairerovitch, afirmou que não há risco de desabastecimento. "Há remédios de marca e genéricos, que podem substituir os similares banidos ou suspensos", disse.
Os remédios banidos não apresentaram testes de bioequivalência e biodisponibilidade que comprovassem a sua segurança. Tais exames, exigidos para a concessão do registro de genérico, mostram que o medicamento apresenta a mesma eficácia e forma de ação que o remédio de marca. Os que tiveram a fabricação suspensa não apresentaram os mesmos testes ou apresentaram de forma incompleta, mas com uma ressalva: as falhas não foram provocadas pela empresa. O prazo para entrega da documentação terminou semana passada. As fabricantes dos 30 medicamentos suspensos terão mais um ano para apresentar documentos.
Passado este prazo, poderão também ser banidos do mercado.
A decisão da Anvisa deverá ser publicada amanhã (07) no Diário Oficial.
Segundo Mairevotich, a próxima leva de medicamentos que será submetida a análise será integrada por drogas oncológicas e antiretrovirais.