José Viegas se reuniu com o presidente na manhã de hoje, duas semanas após ter enviado o pedido de demissão. Na carta, Viegas considera inaceitável o fato de a nota – que foi corrigida pelo Exército dois dias depois – usar de forma incorreta o nome do Ministério da Defesa. “Não posso ignorar que aquela nota foi publicada sem consulta à autoridade política do governo”, diz a carta.
Para José Viegas, “a nota do Exército representa a persistência de um pensamento autoritário, incompatível com a vigência plena da democracia e com o desenvolvimento do Brasil no século 21”. O ex-ministro lembra ainda que pediu ao Comandante do Exército, general Francisco Roberto de Albuquerque, que a responsabilidade pela divulgação da nota original fossem apuradas e que seu teor fosse corrigido.
Segundo a assessoria de imprensa do ministério, por ser diplomata, Viegas deve voltar a assumir o posto no Itamaraty.
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