Segundo Viegas o objetivo da ação “é não permitir que a ausência da polícia possa estimular a criminalidade em Belo Horizonte . A operação, até o momento, está restrita à capital mineira, já que a paralisação da polícia é apenas na cidade, onde clima no momento é calmo e o nível de criminalidade diária está dentro da média”, disse o ministro. Ele citou o artigo 142 da Constituição e a Lei Complementar 97 para assegurar a sua constitucionalidade. Para o ministro, a operação é emergencial e “terá a duração necessária”
Viegas disse que o Exército não atuará com poder de polícia, poderá entretanto agir em casos de flagrante de delitos. ” Não ocorre uma transferência de poderes imediata, mas o comando fica reservado ao exército” disse o ministro, lembrando que as duas forças trabalharão em conjunto.
Ele informou que, desde a uma hora da madrugada de hoje, entre mil e 1.500 homens do exército já estão patrulhando as ruas de Belo Horizonte. Eles fazem parte do 12º Batalhão de Infantaria e da 4ª Companhia de Polícia do Exército.
Questionado sobre por que tropas não foram enviadas para o Rio para combater o crime organizado, Viegas explicou que se o governo estadual tivesse solicitado o envio de tropas com a mesma base legal usada pelo governo de Minas, as tropas poderiam ter sido enviadas.
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