A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao México, marcada para os próximos dias 12 e 13 de janeiro, prevê um encontro de Lula com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que deverá acontecer na tarde da segunda-feira, dia 12, durante a primeira sessão de trabalho sobre o tema “Crescimento com Eqüidade para Superação da Pobreza”.
Lula embarca na noite do dia 11 para Monterrey, no México, onde participa da Cúpula Extraordinária das Américas. O evento, que reunirá chefes de Estado e Governo de 34 nações do hemisfério ocidental, tem por objetivo discutir assuntos comuns aos diferentes países e desenvolver uma visão compartilhada para o futuro da região nas áreas econômica, social e política.
O presidente inicia sua agenda na manhã do dia 12, quando participa do ato de inauguração da cúpula e, mais tarde, da primeira sessão de trabalho sobre o tema “Crescimento Econômico com Eqüidade para a Superação da Pobreza”. Às 21h, Lula estará no jantar que o presidente mexicano Vicente Fox vai oferecer em homenagem aos chefes de Estado e de Governo.
No dia 13, pela manhã, Lula participa de duas sessões de trabalho, uma sobre o tema “Desenvolvimento Social”, do qual é o principal orador, e outra sobre “Governabilidade Democrática”. À tarde, segue para a solenidade de assinatura da declaração e encerramento da cúpula. A agenda será encerrada com uma sessão de foto oficial dos participantes, seguida de almoço de trabalho. A decolagem para Brasília deverá acontecer às 20h do mesmo dia.
A convite do presidente mexicano, Lula deverá participar ainda de uma entrevista coletiva restrita a nove chefes de Estado e Governo que integram o comitê executivo da cúpula. Está previsto, ainda, um almoço com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
A cúpula foi denominada extraordinária pelo fato de estar prevista para acontecer apenas em 2005, na Argentina (quatro anos após a última, realizada em 2001, em Quebec, no Canadá). Segundo o boletim da Organização dos Estados Americanos (OEA), problemas urgentes, como o lento crescimento econômico, a pobreza persistente e a crescente demanda pela maior participação cidadã no processo democrático justificaram a antecipação do evento. (FolhaNews)
