Policial lotado na delegacia de Santa Cruz, na zona oeste, Babu é suspeito de empregar funcionários “laranjas” e se apropriar do salário deles e, também, de acumular indevidamente os salários de policial e de vereador. Ele diz que faz plantões regulares na delegacia e por isso tem duas remunerações.
Integrante da executiva estadual do partido, o representante do Ministério da Educação no Rio, William Campos, disse que levará a proposta de expulsão à reunião do diretório municipal, no dia 21 de novembro, se até lá Babu não tiver deixado o PT. “No caso do Babu, eu vou pedir providências pelo conjunto da obra. O fato de pessoas como ele estarem no partido contribuiu e muito para o resultado ruim nas eleições. E ainda tem a mentira, porque ele disse que estava no clube de briga de galo para agradecer os votos que recebeu”, afirmou Campos. O PT carioca elegeu apenas três vereadores e o candidato a prefeito, Jorge Bittar, ficou em quinto lugar, no pior desempenho do partido desde 1988.
O presidente municipal do PT, Eugênio Soares, disse que Babu será chamado a prestar esclarecimentos à direção do partido. “Há um desconforto muito grande com a situação. A chegada dele ao partido, em 1999, já foi problemática, pois alguns não concordavam, mas a filiação acabou aprovada”, lembra Soares.
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