As vendas no comércio varejista do Paraná aumentaram 12,07% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE, fez com que o Estado ficasse entre os que mais contribuíram para a taxa global no país, calculada em 12,04%.

O crescimento nacional ocorre pelo oitavo mês consecutivo. No acumulado do ano, a alta ficou em 9,74% e, no dos últimos 12 meses, em 4,67%. O volume de vendas do varejo brasileiro cresceu em todo país, à exceção do que ocorreu no Amapá, que apresentou queda de 1,7%

Na relação de julho de 2004 sobre julho de 2003, as taxas mais altas foram verificadas em Rondônia (42,52%), Acre (29,43%), Mato Grosso (28,64%), Amazonas (24,79%), Mato Grosso do Sul (19,66%) e Maranhão (19,56%).

As maiores participações na taxa global do varejo foram atribuídas aos Estados de São Paulo (12,38%), Santa Catarina (14,64%), Paraná (12,07%), Minas Gerais (11,32%), Rio Grande do Sul (10,55%) e Rio de Janeiro (7%).

Setores

Móveis e eletrodomésticos (32,22%) e veículos, motos, partes e peças (22,44% continuaram com as maiores taxas mensais no país, seguidos por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,35%), tecidos, vestuário e calçados (7,92%) e combustíveis e lubrificantes (3,65%).

Entre as novas atividades pesquisadas, cresceram equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicações (21,66%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (17,62%); material de construção (8,17%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,64%). A única queda: livros, jornais, revistas e papelaria (-4,55%).

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,35%) passaram a representar o setor com o maior impacto na taxa global do varejo, substituindo móveis e eletrodomésticos, setor que liderava a pesquisa desde o início do ano.

continua após a publicidade

continua após a publicidade