As vendas das indústrias do Paraná registraram em outubro um aumento de 10,91% em relação a setembro. O resultado, divulgado pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), eleva o faturamento do setor em 2006 em 4% na comparação com o do ano passado. Supera também cálculos anteriores, que indicavam um crescimento em torno de 3%.

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O desempenho de outubro, revela ainda o levantamento, deve-se ao aumento nas vendas em 12 dos 18 itens pesquisados. Os três gêneros de maior participação relativa na indústria paranaense apresentaram aumento: produtos alimentares (23,29%), material de transporte (13,29%) e química (3,95%).

A expansão das vendas destes três itens foi motivada principalmente pelo crescimento das exportações, aponta o presidente da Fiep, Rodrigo Rocha Loures. As vendas de alimentos para o mercado externo cresceram 93,39% no período, a exportação de material de transporte cresceu 21,40% e do setor químico, 27,55%.

No acumulado do ano, acrescenta Rocha Loures, as exportações da indústria paranaense já superam em 11% o resultado de 2005, o que deve se manter até o final do ano. As vendas realizadas dentro do Estado em outubro também subiram no mesmo patamar: 11,35%.

Na área de alimentos, os produtos mais exportados foram açúcar, aves e massas para a Europa e Japão. No item material de transporte o item determinante foram as exportações de veículos para a Argentina e os Estados Unidos. Na área química, o destaque foi a exportação de álcool para o Extremo Oriente e a Rússia.

Já os setores que registraram maiores quedas em outubro foram material elétrico e de comunicações (-90,97%), devido à reestruturação de empresas do setor; editorial de gráfica (-17,02%) por causa do fim das encomendas de material didático; e têxtil (-13,70%) em razão do término de contratos de vendas ao exterior.

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No acumulado do ano, os maiores percentuais de queda nas vendas foram verificados nos gêneros materiais plásticos (-45,11%), material elétrico e de comunicações (-42,54%), vestuário, calçados e artefatos de tecidos (-33,62%) e indústria têxtil (-13,35%).