Para o coordenador de Serviços do IBGE, Nilo Macedo, o resultado reflete uma conjuntura favorável da economia no primeiro semestre do ano, inclusive com a melhoria da renda do trabalhador. O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, um dos mais sensíveis à evolução da massa salarial, passou a ter maior impacto na taxa global do varejo, substituindo móveis e eletrodomésticos, que liderava desde o início do ano.
?A partir do momento que o emprego começa a crescer e a renda a melhorar, certamente o desempenho dessa atividade melhora?, acrescentou.
Nilo Macedo disse que ainda é cedo para avaliar o impacto que o aumento da taxa básica de juros de 16% para 16,25% ao ano terá nas vendas do comércio varejista. No entanto, ele acredita que as taxas oferecidas para o crédito ao consumidor devem ser mantidas, o que não deve alterar o quadro de desempenho do comércio varejista no país.
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