Às vésperas do feriado prolongado da Semana Santa – o quarto período do ano mais lucrativo para as empresas de turismo (atrás do Natal, Carnaval e férias de julho) -, as companhias aéreas, agências de viagem e redes de hotéis vivem um momento de incertezas com mais uma crise no setor. Segundo a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), que representa 62 empresas, o número de pacotes vendidos para a Páscoa foi 40% menor do que no mesmo período do ano passado.

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?Além dessa queda expressiva, prevemos que 5% das pessoas que já fecharam pacotes para o feriado vão pedir o cancelamento por causa da confusão nos aeroportos?, diz o empresário José Zuquim, presidente da Braztoa. No começo do ano, a entidade estava otimista e previa um crescimento de até 20% do setor. ?Pelo jeito, 2007 será decepcionante. Sorte nossa que os pacotes para a Semana Santa já haviam sido vendidos, senão o prejuízo ia ser bem maior. O problema é daqui por diante. As pessoas vão ficar cada vez mais receosas em comprar uma passagem aérea e vão preferir viajar de carro para o campo e para a praia. Ou não vão sair de casa mesmo.

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