Há um mês, um amigo de Darci e Luiz Antônio Vedoin procurou o PSDB paulista, trazendo uma proposta dos personagens centrais do escândalo dos sanguessugas: eles ofereciam uma entrevista, na qual contariam uma versão apimentada da interferência do candidato Aloizio Mercadante (PT) na liberação de R$ 20 milhões de emendas parlamentares. A entrevista, é claro, seria ‘remunerada’.
O emissário relatou que os Vedoin estavam desesperados, porque precisavam de dinheiro para pagar advogados. De acordo com o emissário, pai e filho tinham chegado à conclusão de que a última oportunidade para arranjar dinheiro para pagar os advogados que vão defendê-los nos inúmeros processos a que responderão era a eleição de outubro.
Os Vedoin sabiam, revelou o emissário, que Mercadante tinha recebido um ‘presente’ do governo Lula: coordenar a distribuição de R$ 20 milhões em emendas e, com esse poder de influência, vencer a disputa com Marta Suplicy pela indicação do PT para concorrer ao governo estadual paulista.
