O gestor judicial da Varig antiga, Miguel Dau, informou nesta quarta-feira (21) que a empresa não tem fluxo de caixa para honrar seus compromissos. Nesta tarde, o advogado da VarigLog, Cristiano Zanin Martins, afirmou que a Varig antiga tem receita e fluxo de caixa para pagar seus débitos, ao justificar que foi um "erro" a penhora de ações da VarigLog e da Varig Engenharia e Manutenção (VEM), ex-subsidiária da Varig, determinada no dia 16 pela Justiça Federal do Rio.
De acordo com o advogado, a decisão teria sido baseada no fato de a venda da VarigLog e da VEM terem deixado a Varig antiga, que permanece em recuperação judicial, sem recursos para pagar seus credores. A penhora de ações da VarigLog e da VEM foi determinada por causa de uma dívida de R$ 22 milhões da Rio Sul, ex-subsidiária da Varig, com a União.