Sabor, cor e aroma variam de acordo com a origem botânica, clima, solo, umidade, altitude até mesmo a manipulação pelo apicultor, que pode alterar as características do mel, usado como adoçante pelo homem desde a mais remota Antigüidade. Hieróglifos egípicos relatam as propriedades do produto rico em componentes nutritivos e terapêuticos, e que contém dois açúcares: glicose e frutose.
A composição inclui sais minerais que são absorvidos no sangue sem que seja necessária a digestão, fornecendo energia rapidamente. No organismo humano, o mel tem em princípio seis efeitos: imunológico, anti-bacteriano, antiinflamatório, analgésico de sedativo expectorante e hipersensibilizador.
Tipos de mel
Os mais conhecidos e comercializados de mel, classificados segundo a florada, são o seguintes:
Silvestre – mel dos campos e matas, do néctar de diversas flores. Tônico, peitoral, fortificante, embelezador, combate o reumatismo e artrite.De sabor suave, é rico em minerais
Laranjeira e outros cítricos – tranqüilizante, regulador de intestino, sedativo natural, combate a insônia e é revigorante da pele.
Eucalipto – expectorante, peitoral, combate bronquites e asma. Desinfeta e dilata os brônquios, combate a tosse, gripe, resfriados e os efeitos da poluição. Com sabor forte, tem alta concentração de ferro, magnésio, cálcio e enxofre.
Trigo sarraceno – Rico em cálcio e fero, é fortificante. Combate anemia, acidez estomacal. Alcalino, é bom para o baço e dores de coluna.
Bracatinga – Tem sabor amargo, e é excelente para problemas de fígado e vesícula. Vermífugo, estimulante digestivo, também é indicado para problemas circulatórios.
Cambará – Menos conhecido, é ideal no combate a tosses, coqueluche e úlceras gástricas.
Girassol – Por ser rico em fósforo, é excelente para o cérebro e indicado para quem faz esforço intelectual.