O comandante do policiamento dos estádios em Belo Horizonte, capitão Fábio Lima, disse que a sugestão está sendo estudada e depende de uma aprovação do Ministério Público Estadual (MPE) e do Juizado Especial Criminal para ser executada. Caso seja aprovada, ela poderá ser colocada em prática ainda este ano em jogos do campeonato brasileiro ou Copa do Brasil.
Difícil foi descobrir quem teria sido o autor da idéia, que vem causando polêmica. O comandante da Polícia Militar garantiu que ela não partiu da corporação. “Eu concordo com as penas alternativas, mas sem ferir os direitos do cidadão. Acredito que possam haver penas mais aproveitáveis, mais humanas”, disse.
O secretário do Desenvolvimento Social e Esportes, o ex-goleiro do Atlético-MG, João Leite, confirma que a intenção da administração estadual é estabelecer uma “intolerância total com a violência”. Ele disse que a determinação da pena dependerá do Judiciário, mas afirma que, embora defenda uma ação enérgica do poder público, não defende a medida.
“Estamos com a expectativa de zerar as depredações de ônibus e acabar com os arrastões nas proximidades do estádio”, observou o capitão da PM Salustiano Michalick.