Brasília (AE) – Ante a insistência de parlamentares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista da Compra de Votos (CPI do "Mensalão") para que apresentasse um nova lista de parlamentares aos quais teria repassado dinheiro, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza mostrou-se irritado e afirmou: "Quero deixar claro e acabar com essa hipocrisia: a minha empresa não é a única que ajudou e ajudará políticos. Marcos Valério não é detentor da tecnologia de ajudar políticos. Isso acontece no Brasil desde Rui Barbosa. As minhas empresas não podem ser classificadas como as únicas (que fizeram isso)." Ele lembrou ter assumido os atos – o repasse de recursos de empréstimos, em 1998, para a campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais, senador Eduardo Azeredo (PSDB), e, agora, para o PT. "Agora, não sou o único e não deveria ser crucificado como o único", protestou.

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