O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza disse hoje à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista dos Correios que teve dois encontros públicos com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), mas não detalhou o motivo das reuniões.

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"Não tenho amizade com o governador Aécio Neves. Nosso relacionamento é estritamente profissional, em audiências com a presença de outras pessoas", afirmou Valério.

Ele informou que as agências de publicidade possuem dois contratos com o governo de Minas Gerais – um entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões e outro de R$ 5 milhões a R$ 6 milhões, com as Secretarias de Comunicação e Saúde.

Além desses contratos e os que atendem ao governo federal (Correios, Banco do Brasil, Ministérios do Trabalho e dos Transportes e Centrais Elétricas do Norte do Brasil), Valério disse possuir ou ter possuído contratos com o governo e Câmara Distrital do Distrito Federal, Assembléia Legislativa de Minas Gerais e prefeituras de Contagem, Betim e Sete Lagoas (MG).

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O empresário insistiu terem sido "transparentes " os contratos firmados com o governo do Estado e as agências DNA e SMP&B para as campanhas de divulgação dos eventos Enduro da Independência e Mundial de Motocross, durante a administração Eduardo Azeredo (PSDB), atual senador e presidente nacional do partido.

Esses contratos são julgados no Supremo Tribunal Federal (STF), envolvendo Azeredo, além de Valério. "Acho que o senador Azeredo é inocente, assim como nós. Ele sempre pautou nossa relação com dignidade e transparência", afirmou.

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