Vale do Rio Doce não vai comentar decisão judicial de revisar privatização

A Companhia Vale do Rio Doce não vai se manifestar sobre a decisão do Tribunal Regional Federal de Brasília que determinou a realização de perícia técnica no processo de privatização da ex-estatal. O controle da empresa foi leiloado no governo Fernando Henrique Cardoso, em maio de 1997, por cerca de R$ 3,3 bilhões.

A assessoria de imprensa da empresa alega que a decisão é um assunto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A perícia determinada pela Justiça tem por objetivo esclarecer se houve subavaliação do patrimônio da CVRD, em processo que precedeu o leilão de privatização. À época, a consultoria Economática avaliou o preço de mercado da empresa em US$ 37,47 bilhões ? cerca de 11 vezes a mais do que o valor arrematado.

A sentença da 5ª Turma do TRF de Brasília derrubou decisão de primeira instância do juiz federal Francisco de Assis Gardês Castro Júnior, de Belém, no Pará, que extinguira o processo, alegando que a venda da empresa já produzira efeitos, cuja anulação resultaria em desastre. Os réus no processo são a União, o BNDES e o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

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