O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou em queda de 0,06%, depois de ter superado os 40 mil pontos no "intraday", mas poderia ter caído mais se não fosse o bom desempenho de Vale do Rio Doce. O dólar fechou em baixa de 0,38%, para R$ 2,113, na roda da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), e de 0,33%, para R$ 2,114, no balcão, enquanto o paralelo recuou 0,61%, para R$ 2,273. Os juros futuros projetaram alta, o risco país subiu 1,32%, para 231 pontos, e o A-Bond perdeu 0,37%, vendido com ágio de 8,30%.
A Bolsa paulista acompanhou Wall Street, que teve mau desempenho O destaque foram os papéis da Vale do Rio Doce. Os preferenciais subiram 2,83% e registraram o maior giro financeiro, com R$ 245 milhões, superando Petrobras PN (R$ 203 milhões). As ações ordinárias fecharam com valorização de 3,01%.
O presidente da mineradora, Roger Agnelli, disse que a demanda por minério de ferro no mundo continua muito forte, e que a procura pelo insumo na China subiu 28%, em março, em relação ao mesmo mês do ano passado. Questionado sobre a proposta de reajuste de 24% no preço do minério de ferro, Agnelli disse que, devido à demanda forte, o porcentual de aumento é perfeitamente aceitável As maiores altas do Ibovespa foram de Net PN (5,93%) e Caemi PN (3,13%).
O comercial acompanhou a queda dos juros pagos pelos títulos do Tesouro americano, do dólar ante o euro e o iene e dos preços futuros do petróleo. O fluxo cambial foi favorável e contribuiu para a aceleração da queda após o leilão de compra do Banco Central, no fim da manhã. Além da presença dos exportadores, algumas tesourarias de bancos devolveram parte das posições compradas após o leilão.
A expectativa é que o mercado reforce os negócios amanhã, iniciando a rolagem de contratos de dólar futuro. Hoje, os seis vencimentos de dólar projetaram queda