Rio – A partir de março do ano que vem, a vacina contra o rotavírus começará a ser distribuída aos postos de saúde municipais. As crianças com até um ano irão receber duas doses, em forma de gotas, junto com a vacina contra a poliomielite. A informação é do Ministério da Saúde. A doença provoca infecções responsáveis por 42% das internações decorrentes de diarréias em crianças com até cinco anos.

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De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, anualmente cerca de 120 mil crianças com até cinco anos são internadas com gastroenterite provocada por rotavírus. Ele também avalia que, nessa faixa etária, um em cada cinco bebês faz pelo menos uma visita ambulatorial por gastroenterite em decorrência do vírus e um em cada 30 é internado.

Para o secretário, a vacina contra o rotavírus é muito importante "devido ao seu impacto para a redução da mortalidade infantil, já que o rotavírus é responsável por cerca de 33% das diarréias graves de crianças até cinco anos". A estimativa do ministério é que 1,6 mil crianças deixariam de morrer no Brasil por conta das complicações provocadas pelo vírus.

O Brasil irá comprar, por ano, oito milhões de doses da vacina, produzida apenas pelo laboratório belga GlaxoSmithklein, a um custo de US$ 7 a unidade – cerca de R$ 16. De acordo com o secretário, a quantidade de doses é suficiente para o abastecimento por mais de um ano. "O número de crianças que nasce a cada ano é de 3,3 milhões. E cada criança vai receber duas doses na forma de gotinhas", disse. Atualmente a vacina contra o rotavírus só está disponível em consultórios particulares, a um custo médio de R$ 250.

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