A construção das usinas no Rio Jordão tem merecido da Copel e da Elejor todo o cuidado com relação aos impactos ambientais e a máxima atenção com os aspectos sociais e humanos envolvidos. E, por isso, reconhecida como modelo pelas autoridades ambientais do Paraná.
O objetivo desse esforço é criar condições para o estabelecimento de uma parceria duradoura e produtiva com as comunidades vizinhas, calcada na transparência e no compromisso com princípios éticos, visando ao desenvolvimento sustentável.
Ao todo, são 33 os programas recomendados pelo Relatório de Impactos Ambientais dos empreendimentos: 17 relativos à usina de Santa Clara e 16 à de Fundão. Eles buscam cobrir em todas as dimensões os impactos decorrentes das obras, sejam eles de ordem ambiental, social ou econômica, inserindo adequadamente as hidrelétricas à realidade da região de influência.
?A idéia é construir com as comunidades vizinhas uma relação responsável, solidária, ética e mutuamente benéfica?, resume Sérgio Lamy, presidente da Elejor. Ele explica que a política social e ambiental da empresa está baseada em princípios éticos, legais e morais. ?Queremos que nossas ações tenham a máxima transparência, denotem comprometimento com o interesse coletivo e traduzam compromisso sólido com a sustentabilidade?.
Reflorestamento
Entre as ações sociais e ambientais concluídas e em desenvolvimento pela Elejor na região de influência das duas usinas, Sérgio Lamy destaca o projeto de reflorestamento da faixa ciliar dos reservatórios, que estabelece o plantio de 200 mil mudas de espécies nativas com o objetivo de preservar as margens e recompor a vegetação em áreas parcialmente degradadas. No entorno do reservatório de Santa Clara, 160 mil mudas foram plantadas numa área equivalente a 400 hectares, com um corredor de fauna com 90 quilômetros de extensão. Em Fundão, estão sendo plantadas 40 mil mudas em 100 hectares, com 20 quilômetros de corredor de fauna.
Outro projeto importante foi o de resgate da fauna que ficou ilhada durante a formação dos reservatórios de Santa Clara e Fundão, do qual participaram cerca de 100 pessoas entre biólogos, zoólogos, médicos veterinários e acadêmicos desses cursos, mais pessoal operacional e de apoio nas equipes em terra ou em embarcações.